Ele dá trôpegos passos em direção a um mar sem ondas bem conhecido. Ele olha para os fins da terra e pensa com cuidado sobre suas próximas palavras. Ele lembra dos homens que vieram até aqui neste dia. Todos respeitáveis. De nenhum ele gosta. Todos velhos, lamacentos e empoeirados por uma vida de arrependimentos. Todos escravos da sina que sofrem os homens de serem menos do que eles poderiam ser. E todos estão aqui porque ele tem algo que querem. Agora, todos esperam pelo que ele tem a dizer a seguir. De suas próximas palavras, as ondas que irão moldar seu futuro hão de se propagar. Ele engole seco, fecha os olhos, murmura uma despedida e toma sua decisão. Solene, vira-se em direção aos homens.
-Não.
E se deixa cair para longe deles.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
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Um comentário:
nossa! parece que eu li ja o resto em algum lugar! ou a minha imaginacao eh que eh mto boa mesmo. ;)
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