segunda-feira, 23 de abril de 2007

Horror, Thy Name is Woman

Hoje, dia 23 de Abril de 2007 minha irmã mais nova completa vinte e cinco verões. Diria que ela está bem na foto: bom emprego, boa saúde, rolos (des)amorosos e amigos. Para ela, parabéns e tudo de bom. Meus melhores desejos. E olha que eu tenho uns muito bons.

Uma coisa engraçada though. Embora eu não dê bola para coisas mínimas como datas de aniversário e, você sabe, relações familiares muitíssimo próximas, eu estava agradado com a minha pessoa por ter sido capaz de aparecer lá para dividir o dia com a minha irmã e família adjacente. E neste mesmo almoço, eu aparentemente perdi o controle (não de uma maneira exagerada, mas certamente não estava mais em perfeito estado de calma) quando começamos a discutir.

Eu, minha irmã, minha mãe e minha tia. Eu e três mulheres.

Realmente não sei o que vai ser de mim, mas poucas situações me deixam mais completamente alterado do que discutir com mulheres. Simplesmente... não consigo. Uma das frases da minha irmã (que foi a frase que pushed me over the edge) foi assim: "Olha o teu tom arrogante. Perdeu toda a razão." Tom. Meus argumentos são descartados em favor ao meu tom de voz.

*sigh*

Acho que eu perdi o controle enquanto estava escrevendo esse post. Mas que nada me tira do sério em tão grandes proporções quanto uma mulher... ô.

E o pior é que faz sentido.

*gurlge*

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Rush

É isso. Não tem mais volta.

Hoje, distribuí para minha turma da Oficina de Literatura do Charles Kiefer um texto literário escrito por mim. Foi uma aula estranha. Não por causa do conteúdo discutido ou do excelente conto do Lúcio. Foi estranha porque eu passei a aula inteira mal conseguindo respirar. Eu quase desisti de apresentar o texto. Comecei a pensar em inúmeras desculpas para não o fazer. E ainda por cima, era minha primeira vez como relator da análise narrativa sobre o conto de um colega.

Foi uma manhã de muitas emoções. Feels good to be alive. :)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Power Leak

Até agora, hoje tem sido um dia interessante.

Começou com meu amigo Dan chegando em minha casa para esperarmos nossa carona para a UNISINOS. Fomos novamente convidados por uma professora para dar uma palestra sobre RPG. É uma boa sensação, a de falar sobre algo o qual você tem domínio e paixão por. Paixão pelo jogo. Pela proposta do jogo. A proposta de contar uma história. Eu A-DO-RO contar histórias, sejam elas sobre o que forem. Claro, como todo contador eu tenho minhas preferências e um estilo próprio. Entretanto, isso não me impede de apreciar o estilo de outros contadores de história, como o Sr. Frank Miller por exemplo.

Frank Miller argumentou várias histórias em quadrinhos. Entre elas a clássica mini-série "Cavaleiro das Trevas", onde contemplamos até onde um homem desesperado pode ir em nome do que ele acredita ser certo. Outra história poderosa do Sr. Miller é "A Queda de Murdock, que conta como o Rei do Crime tenta destruir a vida do Demolidor. Mais recentemente escreveu "300", que é a sua abordagem da lenda da batalha quase que mitológica entre os persas e os gregos. Esse até virou filme.

É interessante como o Sr. Miller tem um jeito todo especial de contar uma história. Ouvindo suas narrativas, é difícil deixar de perceber o quão frágeis e imperfeitos são nossos heróis. O quanto de desespero os cerca a todo momento. O que realmente os separa do resto de nós é a capacidade que esses heróis têm de acreditar em algo. Sua fé em algo maior do que eles, seja justiça, liberdade ou ainda alguma outra coisa. Mas o Sr. Miller nos mostra que enquanto houver fé, a desesperança não pode os derrubar de vez.

Fé, lhes traz esperança. E esperança os faz levantar e continuar em frente, mesmo quando tudo parece perdido.

Por isso, eles são heróis.

E claro, pelo fato deles não sentirem uma fraqueza súbita e se estatelarem em pleno asfalto da Guilherme Alves às quatro da tarde logo após sair do cinema.

Mas isso é uma outra história.