terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Rising Stars

Encontrei uma relíquia meio perdida numa banca de revistas hoje.

J. Michael Straczynski é um baita roteirista na minha opinião. Ficou famoso pelo seriado sci-fi "Babylon 5". Ele também escreveu alguns títulos de quadrinhos, como "Spiderman", "Midnight Nation" e, o assunto de hoje, "Rising Stars".

Essa mini-série se assemelha em assunto com o seriado "Heroes" do Tim Kring. O que aconteceria se pessoas com super poderes aparecessem no mundo de hoje. Mas não uma visão enfeitada com cuecas por cima das calças. Uma visão mundana. Perdão, uma visão "amundainedada" (neologistas que se cuidem). Afinal, não há nada de mundano em super poderes. Mas a moral da série é ver como seria para as pessoas, as normais e as especiais. Como elas se sentiriam. Como seriam as vidas delas. Me faz pensar.

Eu gostaria de ser especial.

Não "small bus" especial, mas diferente. De uma maneira positiva de preferência, mas às vezes eu duvido que não me sentiria secretamente satisfeito em saber que tem alguma coisa de errado comigo. Duvido o escambau. Tenho certeza.

Já fui diagnosticado com déficit de atenção, o que foi refutado por outro psiquiatra e um neurologista. Recentemente, outro psiquiatra diagnosticou uma possível síndrome de Asperger. Nos meus testes psicológicos, nos três que eu já prestei (um aos 9 anos, outro as 19 e depois aos 27), os testadores colocam que têm alguma coisa de errado comigo. E... eu não me sinto assustado com isso. Ou com problemas.

Eu me sinto especial. Só que ao mesmo tempo, me sinto terrivelmente solitário.

Como podem ver, existe algo realmente errado comigo. Assim que os estudiosos chegarem a uma conclusão, espero me contem o quê.

Roteirista, sua vez.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Essay on Humanity

Estava eu vagando por entre os fotologs de vários conhecidos meus quando topo com o seguinte texto:

"We're all damaged, it seems. Some of us, more than others. We carry the damage with us from childhood, then as grownups, we give as good as we get. Ultimately, we all do damage. And then, we set about the business of fixing whatever we can.

We all go through life like bulls in a china shop. A chip here, a crack there. Doing damage to ourselves, to other people. The problem is trying to figure out how to control the damage we've done, or that's been done to us. Sometimes the damage catches us by surprise. Sometimes we think we can fix the damage. And sometimes the damage is something we can't even see.
"

Meredith
Grey's Anatomy
Season 02, episode 24

Isso estava no fotolog da Clarissa.

Eu sempre tentei ser um adepto da filosofia do copo-meio-cheio, mas em alguns dias é mais difícil do que outros. E em alguns dias é bem ruim. Alguns desses dias ruins, estou me sentindo como Meredith descreve: machucando coisas e pessoas em volta, e até a mim.

Mas não estamos completamente perdidos. Meredith descreve que mesmo que estejamos fazendo dano nas pessoas em volta de nós, de alguma maneira estamos tentando reparar isso.

Enquanto houver vontade de sermos melhores uns com os outros, podemos. Mesmo entre as nossas repetidas falhas.

Mesmo entre os nossos insubstituíveis sucessos.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Single Man, Lacking Meals: Followup

De volta ao apartamento.

A missão foi um sucesso. Uma vez na rua, lembrei-me de uma loja AM/PM próxima ao edifício. Cheguei ao local, retirei uma quantidade de dinheiro adequada para sobreviver ao fim-de-semana e me dirigi à prateleira onde a maior fonte de sustentação do jovem solteiro se encontra: Miojo. Uma vez em posse dessa "iron ration", parti para explorar outras opções.

Aparentemente a loja estava com várias promoções. Podia comprar, literalmente duas Pepsis pelo preço de uma Coca. Faz a pessoa pensar sobre as razões de tal promoção, mas decidi não pensar muito. Afinal, eu gosto mais de Pepsi mesmo. Tudo certo, atendente me deu mais umas barbadas e me deu um folheto com as outras promoções. Até um hamburger eu comprei.

O problema foi o final. Sem mais para o momento, disse para ele "Muito obrigado pela ajuda. E, se tudo der certo, nos vemos por aí." e dei uma piscada.

Certo que ele acha que eu sou gay e estava dando em cima dele.

Eu mereço.

Single Man, Lacking Meals

Estou morrendo de fome.

E, considerando o horário e o fato de que não tenho nada comestível no apartamento, estou com problemas. Não entregam mais nada à essa hora e o McDonalds do outro lado da rua já fechou suas portas. Como dormir ainda não é uma opção creio que terei que sair em uma operação de search and acquire.

Coloco os tênis. Localizo a carteira. Checo a temperatura do lado de fora e me certifico de que não está chovendo muito. O momento é agora.

Mais informações ao decorrer dos acontecimentos.

When Life Give You Lemons, Order Some Pizza

Nunca pensei que fosse dar nisso.

Fui para minha cama num horário fantástico (12:53pm, ou meio-dia e cinquenta e três para quem tem dificuldades com o formato americano) e dormi sem grandes dificuldades. Acordei eram 7:48pm. Checo o MSN e vejo o Cláudio online. Não lembro quem manda a primeira mensagem mas logo trocamos MSN pelo Skype. A Rô (namorada do Cláudio) está conversando com ele e parece que vão jantar fora. Depois de eu me tocar que tinha que sair para comer também, o Cláudio (movido pela Rô) me convida para ir com eles. Topo imediatamente.

Decisão mais acertada da semana.

Pegamos um casal de amigos deles, o Guto e a Alice (apropriado), e fomos jantar. A comida estava boa mas a companhia estava fantástica. Contamos histórias, ouvimos outras e depois fechamos com um DVD aqui em casa. A Alice teve uma manifestação do Complexo de Lucas (ver futuro lexicon) e decidiu arrumar um pedaço do apartamento.

Mas o programa foi ótimo. Valeu a pena topar a opção não-standard. Tenho que sair mais.

Ponto para a Rô.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Old Habits Don't Die at All

Certo. Estou começando a desvendar a misteriosa interface de configuração do Blogspot®. Se conseguir reunir as tropas e chegar ajuda, pode ser que isso aqui até tenha um look decente. Senão, felicidades com o preto e, como diria meu pai, "vambora".

Mas falando sobre os velhos hábitos, eu sou uma criatura dos mesmos. Devo ter vários que cumpro religiosamente de maneira completamente irregular. Dicotômico? Hardly. Eu contemplo todos eles em seu devido tempo, mas sem uma ordem específica.

Um dos hábitos mais divertidos que tenho é o de assistir séries (pode apontar e rir agora, sem medo). Creio que meus "gêneros" (e utilizo a palavra aqui com completo descaso pelo seu verdadeiro significado) prediletos seriam sci-fi, sobrenatural e high-school drama. Pelo menos um de cada tipo eu devo estar assistindo. Porém, nem sempre estão passando seriados de qualidade (e com "qualidade" aqui eu quero dizer "que eu gosto", é claro) dos supracitados gêneros.

Escrevi pacas e decidi apagar o resto. Me toquei que nem em mil anos alguém ia ler todo o texto que havia escrito. Talvez o Daniel, mas só para poder dizer "M., raise the bar."

Só saibam que para um bom mau hábito, você sempre encontra tempo e uma nova maneira de aproveitar.

Mas só se ele for seu.

Sleep Deprivation and a Lot to Write about

Acontece com todo mundo.

Claro que do meu ponto de vista, acontece mais comigo do que com qualquer outra pessoa. Não, não fiz uma pesquisa extensa sobre isso ou sequer perguntei por aí. Só acho que acontece bastante comigo. O suficiente para escrever.

Ah, do que diabos eu estou falando? Sono. "Falta de" para ser mais exato. Cinco top reasons para tal:

1- Acordei às 6:32pm no dia anterior;
2- Ansiedade em relação às novas aulas que começam em seis dias;
3- Possivelmente, junto com um novo emprego;
4- Calor;
5- World of Warcraft.

Pausa dramática. Voltamos após esse comerciais.

Stay tuned.