quarta-feira, 4 de abril de 2007

Power Leak

Até agora, hoje tem sido um dia interessante.

Começou com meu amigo Dan chegando em minha casa para esperarmos nossa carona para a UNISINOS. Fomos novamente convidados por uma professora para dar uma palestra sobre RPG. É uma boa sensação, a de falar sobre algo o qual você tem domínio e paixão por. Paixão pelo jogo. Pela proposta do jogo. A proposta de contar uma história. Eu A-DO-RO contar histórias, sejam elas sobre o que forem. Claro, como todo contador eu tenho minhas preferências e um estilo próprio. Entretanto, isso não me impede de apreciar o estilo de outros contadores de história, como o Sr. Frank Miller por exemplo.

Frank Miller argumentou várias histórias em quadrinhos. Entre elas a clássica mini-série "Cavaleiro das Trevas", onde contemplamos até onde um homem desesperado pode ir em nome do que ele acredita ser certo. Outra história poderosa do Sr. Miller é "A Queda de Murdock, que conta como o Rei do Crime tenta destruir a vida do Demolidor. Mais recentemente escreveu "300", que é a sua abordagem da lenda da batalha quase que mitológica entre os persas e os gregos. Esse até virou filme.

É interessante como o Sr. Miller tem um jeito todo especial de contar uma história. Ouvindo suas narrativas, é difícil deixar de perceber o quão frágeis e imperfeitos são nossos heróis. O quanto de desespero os cerca a todo momento. O que realmente os separa do resto de nós é a capacidade que esses heróis têm de acreditar em algo. Sua fé em algo maior do que eles, seja justiça, liberdade ou ainda alguma outra coisa. Mas o Sr. Miller nos mostra que enquanto houver fé, a desesperança não pode os derrubar de vez.

Fé, lhes traz esperança. E esperança os faz levantar e continuar em frente, mesmo quando tudo parece perdido.

Por isso, eles são heróis.

E claro, pelo fato deles não sentirem uma fraqueza súbita e se estatelarem em pleno asfalto da Guilherme Alves às quatro da tarde logo após sair do cinema.

Mas isso é uma outra história.

2 comentários:

Anônimo disse...

Creio que os heróis fazem refeições regulares, desse modo não falta glicose no cérebro deles no meio de uma batalha.

Eu como regularmente, tenho esperança, luto pelo que eu acho justo, mas não sou uma heroína.

Quem faz o herói é o momento.

King of Hearts disse...

Outra coisa que faz deles heróis, é não se verem como tais.