quinta-feira, 15 de março de 2007

Twisted Figments of Oneself

Às vezes é uma coisa boba.

Eu lembrei de uma coisa dessas. De um solilóquio (coisa chique) de Lucas Eugene Scott, o personagem de Chad Michael Murray no seriado One Tree Hill. A coisa vai mais ou menos assim:

"at this moment there are 6.470.818.671 people in the world
some are running scared
some are comming home
some tell lies to make through the day
others are just now facing the truth
some are evil men at war with good
and some are good struggling with people

six billion people in the world
six billion souls
and some times
all you need is one
"

Todas essas frases são interessantes, mas uma especialmente me pega. "Some tell lies to make through the day".

Eu penso e penso sobre isso. Será que uma pessoa precisa contar essas mentiras para atravessar o dia? Ou será que só precisas contar essas mentiras quando quer atravessar o dia sem topar consigo mesmo? O que existe de tão assustador sobre se enxergar no espelho que faz de grande parte da humanidade cega, surda e enfurecida com todo mundo em volta?

Eu não sei.

Mas eu sei que não quero olhar para lá sozinho.

O espelho nunca fala.

Um comentário:

Anônimo disse...

Do meu ponto de vista a histórinha abaixo explica essa coisa toda:

"Um dia a humanidade inventou a intolerância e, com ela, descobriram a mentira como forma de aceitação."

As pessoas mentem basicamente por três motivos: para se sentirem aceitas, para obter vantagens, para prejudicar alguém.

Vocês ficariam supresos em como a primeira opção reflete uma esmagadora maioria...